Tag: sophia
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – analogia Tantra
Quanto ao sistema simbólico como um todo (da Theosophia Practica), podemos nos referir ao esoterismo tântrico, onde, no início de tudo, um poder neutro e indiferenciado também é postulado, incluindo a polaridade de um Deus (Shiva = Sol) e uma Deusa (Shakti = Lua), o primeiro tendo um caráter de permanência, luz e fixidez central;…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica (interpretação prancha 4)
Nesta passagem, Gichtel se refere à quarta prancha: “Os signos dos elementos representam a roda da Natureza exterior, o corpo sideral que se enrola em volta (do princípio do Fogo), em um mesmo Sol. Ao redor do coração, vê-se a serpente que representa o Diabo no Spiritus Mundi (quer dizer: na Matriz original) — o…
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Evola (UK1928) – Gichtel – Theosophia Practica (Prancha 5)
A quinta prancha é intitulada “Homem regenerado em seu nascimento interior, de acordo com o coração, por Cristo que esmagou definitivamente a Serpente”. Aqui, o homem é dividido em dois ao longo de uma linha que começa no ombro esquerdo, passa pelo meio do peito e se curva para a esquerda até parar abaixo do…
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Evola (UK1928) – Gichtel – Theosophia Practica (Pranchas 1-2)
O título comum às duas primeiras é: O Homem Vivo — Perfeito — de acordo com os Três Princípios do Ser Divino. Na primeira, vemos a imagem de um homem com um centro de luz dourada no meio da testa com a inscrição Espírito Santo; depois, um segundo centro prateado no nível da laringe com…
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Evola (UK1928) – Gichtel – Theosophia Practica (Prancha 4)
A quarta prancha traz o título: Homem Terrestre Natural Tenebroso segundo as Estrelas e os Elementos. É representada em preto. Uma espiral começa no topo da cabeça, onde há um primeiro centro com o signo , desce para outro situado entre o púbis e o plexo solar com ☽, sobe para um centro no meio…
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Couliano (GDO) – Condensado do mito de Sophia
Em justapondo todas as variantes do mito de Sophia (CoulianoGD), sem separar nenhuma, nós obteremos a epitome seguinte, que difere dos relatos transmitidos pelas fontes naquilo que ela ocupa em relação da inclusão dos componentes da sequência da queda que, sem nunca se excluir reciprocamente, são em relação de e/ou uma dirigida à outra: Uma…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica de Gichtel
Parece que a Theosophia Practica de Johan-Georg Gichtel é a única obra da literatura mística cristã em que aparece a doutrina secreta dos “centros de força” do homem. Embora seja verdade que Gichtel foi discípulo de Jacob Bohme e que este último foi, sem dúvida, influenciado por ensinamentos esotéricos, também é verdade que a essência…
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Schuon (EPV) – Religio Sophia
Precisamos responder, aqui, à objeção de que a atitude do esoterista comporta uma espécie de duplicidade em relação à religião, que fingimos praticar, conferindo às coisas um alcance diferente. Eis uma suspeita que não leva em conta a própria perspectiva da gnose nem a da sua assimilação pela alma, em virtude das quais a inteligência…
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Schuon (STRP) – Philosophia, sophia e religio perennis
El término de philosophia perennis, que apareció a partir del Renacimiento, y del que la neoescolástica ha hecho uso ampliamente, designa la ciencia de los principios ontológicos fundamentales y universales; ciencia inmutable como estos mismos principios, y primordial por el hecho mismo de su universalidad y su infalibilidad. Utilizaríamos de buen grado el término de…
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Couliano (GDO) – Descrição do Mito de Sophia, segundo diferentes Escolas Gnósticas
Elaboração sobre a Sophia e sua queda (CoulianoGDO), resgatando a origem do mito e algumas interpretações e concluindo com uma “análise e síntese do mito”: As versões analisadas do mito de Sophia oferecem-nos todo um «pacote» de motivações de sua queda, das motivações individuais que nem sempre são perfeitamente idênticas que se combinam com duas…
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sophia
in Terminologiasophía: sabedoria, sabedoria teorética O significado original da palavra liga-a a artesanato, ver Homero, 77. XV, 412; Hesíodo, Trabalhos, 651 (confrontar Aristóteles, Ethica Nichomacos VI, 1141a). Na época de Heródoto abrangia também um tipo mais teorético de preeminência, Hist. I, 29 (Sete «Sábios»), IV, 95 (Pitágoras como um sophistes). Heráclito (Diels, frg. 129) diz que…
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Corbin (Sadra) – Theo-sophia de Molla Sadra
O tipo constante de pensamento que emerge dele (Molla Sadra) é esse hikmat ilahiya, a sabedoria divina, que nossas anotações no Kitâb al-Mashair nos lembrarão que não é o que comumente chamamos de teologia, nem o que chamamos de filosofia, mas etimologicamente teo-sofia. É um tipo de pensamento que se origina dentro de uma religião…
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Saint-Martin Sophia
Louis-Claude de Saint-Martin — Excertos de sua obra SOPHIA Seleção de Nicole Jacques-Chaquin, publicada nos Cadernos do Hermetismo — minha tradução O leitor irá descobrir, nestas obras (em Jacob Boehme), que a natureza física e elementar atual é somente um resíduo e uma corrupção (alteração) de uma natureza anterior, que o autor denomina a natureza…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – regeneração
Na concepção de Gichtel, o segredo da regeneração consiste em “tocar” o centro inferior, o globo ou olho mágico, de modo a produzir uma certa transformação que possa restaurar o temperamento original, com a Luz ou Sofia recém-despertada e casada com o Fogo. Gichtel diz que o desejo ardente não destruiu completamente o princípio luminoso,…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – Travessia do Mar Vermelho
A passagem do “Grande Mar” ou “Mar Vermelho” é, portanto, imperativa, pois requer1 : (a) Que a alma, por meio de repetidas passagens pelas formas do Fogo, tenha se fixado (I, 28,19); e ele explica como a alma, em um determinado ponto (deveríamos até dizer, no ponto mais importante) — inclusive no contexto da “via…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – Eu
No trabalho de “desnudação”, a coisa mais difícil é cortar o elo, o elo que deixa o coração doente do Eu. Gichtel o chama de “amor-próprio”, mas, no contexto da ciência iniciática, podemos deixar de lado qualquer coloração moralizante e falar simplesmente do espírito que se identifica com a qualificação que recebeu de sua união…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – Septenário
Há dois septenários. Um diz respeito à alma humana; o outro, aos poderes íntimos das coisas. Como vimos, Gichtel diz que a Serpente gera “sete estados”, que são os “sete selos que impedem o não regenerado de perceber o fogo divino”. Esse septenário é um septenário da paixão. Seus elementos correspondem aos seres dos planetas…
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Evola (UK1928) – Theosophia Practica – kundalini
Ensina-se que, no homem comum, a kundalini “dorme” e que, nesse sono, é a raiz da vida na forma de desejo, ardor concupiscente e, mais especificamente, libido ou sexualidade. Mas também pode ser “despertada”: segue-se uma transformação na qual seu próprio fogo se torna o instrumento do despertar de todos os outros centros — em…
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Evola (UK1928) – Gichtel – Theosophia Practica – palingenesia
Agora vejamos como nos orientarmos entre todos esses símbolos. Esse é o processo de palingenesia em seu aspecto esotérico, cujo simbolismo geral corresponde bastante ao de várias tradições, especialmente a tradição hindu. O ponto de partida é um “homem negro feito de pecado” que, por meio da regeneração, será transformado em um homem de luz.…