Há um hadith — uma tradição santa — que tem curso no sufismo iraniano. Encontra-se em um contexto referindo ao templo do Fogo como a uma forma e símbolo do amor divino, subjugando e exclusivo. A este amor, Zaratustra (Zoroastro) deu forma visível nele erigindo o altar do Fogo. Quando os exércitos do Islã triunfaram no Irã, este mistério foi velado ao mundo e se retirou no secreto íntimo dos corações. Mas a pessoa de uma mulher revelou o emblema: a princesa real Shahrbanou, filha de Yazdegard III (último soberano sassanida), que se tornou a mãe do IV Imã dos xiitas, depois de sua entrada na família dos Puríssimos por seu casamento com o Príncipe dos Mártires, o imã Hosayn. Eis porque os próprios lábios do Profeta do Islã enunciaram esta ordem: Não tenhais jamais propósitos hostis ou irreverenciais contra Zaratustra, pois Zaratustra foi no Irã o profeta enviado pelo Senhor de amor. (CorbinIran)
Corbin (Irã) – Sufismo e Sofiologia
- Corbin (Avicena) – Símbolo
- Corbin (CETC:10-11) – Formes imaginales
- Corbin (CETC:33-37) – la cosmologie mazdéenne
- Corbin (CETC:39-42) – Xvarnah, Luz-de-Glória
- Corbin (CETC:46-48) – où eut lieu la prédication zoroastrienne?
- Corbin (CETC:54-58) – la retraite de Zarathoustra
- Corbin (CETC) – Anjos Mazdeístas
- Corbin (CETC) – Prelúdio sobre o intermundo da imaginação