Todas as nossas atividades resultam de nossos padrões de pensamento praticados; nosso hábito é seguir nossa mente. Quando alguém lhe diz sua opinião, está dizendo o que sua mente está lhe dizendo. Nós nos identificamos com nossa mente. Mente significa “ideias” e “fluxo de pensamentos”. A mente e suas ideias entretêm a pessoa de modo que ela se distrai de olhar verdadeiramente para si mesma. Por sua vez, as atividades mundanas resultam do fluxo de pensamentos — essas atividades são extensões de nossas ideias.
Sempre que a entidade [beingness] aparece, ela é seguida pela mente e suas atividades mentais. O intelecto é o resultado das atividades da mente e, a partir do intelecto, surge a consciência individual. Mente, intelecto e consciência do “eu sou”: esses são os nomes dados à Com-ciência Pura, ou Atma. Sua mente lhe dá sua identidade corporal e isso resulta em miséria e renascimento. As pessoas se embelezam com conceitos que favorecem, preferem ou consideram positivos. Se você usa um conceito para adquirir conhecimento ou poder milagroso, a conquista que se segue também é um conceito. Você pode se sentir temporariamente fortalecido ou realizado, mas lembre-se de minhas palavras. Se, a partir da mente, você se vê como distante, verá a falsidade do nascimento.
Quando a identidade do corpo vai embora, o conceito fictício do ego também vai embora sem esforço. O significado da palavra “ego” é “assumir o crédito pelas ações”, e foi somente sua aceitação do ego que fez com que ele parecesse existir. Nós não somos a mente; não somos nossos pensamentos. A mente, que só está presente desde o nascimento, nada mais é do que uma impressão no material do corpo.