Tag: sujeito-objeto

  • Fernandes (SFFC:173-174) – Anatman

    Enquanto sujeito, ou seja, se não somos sábios — ou indivíduos —, somos “quase” iguais um ao outro, é o que nos dizem as Ciências Humanas e Sociais. É enquanto indivíduos, ou seja, pelo que há de sábio em cada um de nós, que nos distinguimos. Se eu fosse onisciente, derivar-se-ia trivialmente de Conheço x…

  • Wei Wu Wei (TM:29) – mente integral

    O que somos é o que estou chamando de “mente integral”, que é o númeno. A manifestação disso que somos é um processo de objetificação que implica uma divisão em dois elementos: um sujeito que percebe e um objeto que é percebido. Isso é conhecido como “dualismo”, e todos os fenômenos, o que quer que…

  • Nisargadatta (NMIam) – união do vidente e do visto

    P: O que é essa conversa fiada sobre a eliminação do si (self)? Como o si pode se eliminar? Que tipo de acrobacia metafísica pode levar ao desaparecimento do acrobata? No final, ele reaparecerá, poderosamente orgulhoso de seu desaparecimento. — M: Você não precisa perseguir o “eu sou” para matá-lo. Você não pode. Não é…

  • Dyczkowski (MDDV:78) – Jogo Divino

    O surgimento de um objeto específico no campo do ser/estar-ciente é acompanhado por uma representação mental por meio da qual o sujeito identifica o objeto e o distingue de outros. Assim, a maneira pela qual o universo objetivo é vivenciado é regida pelos mesmos princípios nos quais o pensamento se baseia. Os fenômenos seguem uns…

  • Jean Klein (JKBL) – o corpo é um objeto de ser/estar-ciente

    Q. Você diz que não existe uma maneira fenomenal de sair da gaiola do ego, mas podemos chegar ao estado de relaxamento profundo trabalhando primeiro no corpo em vez de esperar por um insight? O que podemos fazer no nível do corpo para nos ajudar a perder a ideia de sermos uma entidade individual? Jean…

  • Padoux (APPA:nota) – grāhaka – sujeito consciente que percebe

    Tr. Antonio Carneiro grāhaka: o sujeito consciente que percebe, ou apreende (√GRAH), o mundo da objetividade (que é « aquilo que é a perceber »: grāhya). O sujeito percebendo é consciente, animado, vivo. O mundo objetivo, por oposição, é inerte.

  • Balsekar (RBPN) – objetificação

    Toda a “existência” é um processo contínuo de objetificação. Nós existimos apenas como objetos um do outro e, como tal, apenas na consciência que nos cognosce. Quando a objetificação cessa, como no sono profundo, o universo objetivo desaparece. Enquanto alguém se imagina como uma entidade separada, uma pessoa, não pode ver a figura total da…

  • Izutsu (SOP1:81-84) – relação funcional entre o sujeito e o objeto

    A afirmação filosófica mais fundamental feita pelo Zen desde o início é que existe uma relação funcional entre o sujeito e o objeto, o conhecedor e o conhecido. O Zen começa reconhecendo uma correlação muito próxima entre o estado de consciência do sujeito e o estado do mundo objetivo que o sujeito percebe. Essa correlação…

  • Ratié (IRSA:717-718) – consciência sujeito-objeto

    A partir dessas análises, conclui-se que é o sujeito consciente que “faz de si mesmo um objeto” (ātmānaṃ jñeyīkaroti), sem, contudo, reduzir-se a ele, pois permanece “não-objeto” (ajñeya). É capaz de extroversão (bahirmukhatva), em outras palavras, manifesta-se a si como fora de si ao se manifestar como um objeto, mas essa extroversão, que é a…

  • Wei Wu Wei (TM:37) – eu sou a presença da ausência de tudo o que parece ser

    Sujeito e objeto são as faces objetivas duplas do que subjetivamente são — às vezes absurda e enganosamente descritas como o “Caminho do Meio”. O que são subjetivamente só pode ser conhecido como Vazio, porque o conhecimento disso é uma tentativa de objetificação do que são, em que nada pode ser conhecido — já que…

  • sujeito-objeto

    (…) Dissemos que a separação e a oposição entre sujeito e objeto são todas peculiares à filosofia moderna; mas entre os gregos, a distinção entre a coisa e sua noção foi um pouco longe demais, pois a lógica considerava exclusivamente as relações entre as noções, como se as coisas fossem conhecidas por nós apenas por…

  • Klein (JKJU) – Sujeito Objeto

    Jean Klein — A ALEGRIA SEM OBJETO CONFUSION DEL SUJETO CON EL OBJETO Estamos condicionados, es fácil darse cuenta de ello, por nuestra herencia biológica, zoológica, nuestro psiquismo infantil, nuestro pasado político, económico, cultural… Pregunto: ¿es posible liberarnos de este condicionamiento y de su dominio? En caso afirmativo, ¿cuáles son los primeros pasos que usted…

  • Schuon (EPV) – Conhecimento e objetividade

    A prerrogativa do estado humano constitui a objetividade cujo conteúdo essencial é o Absoluto. Não há conhecimento sem objetividade da inteligência, não há liberdade sem objetividade da vontade e não há nobreza sem objetividade da alma. Em cada um dos três casos, a objetividade é ao mesmo tempo horizontal e vertical. O sujeito, seja intelectivo,…

  • Schuon: subjectivité-objectivité

    Il faut distinguer dans l’objectivation universelle deux modes fondamentaux, – l’un « subjectif » et l’autre « objectif », – dont voici le premier entre l’objet comme tel et le Sujet pur et infini se situe en quelque sorte le Sujet objectivé, c’est-à-dire l’acte cognitif qui ramène l’objet brut, par analyse et par synthèse, au…

  • Schuon: sujet-objet

    La notion du « sujet », loin de n’être que psychologique, est avant tout logique et principielle et ne saurait se restreindre par conséquent à aucun ordre particulier; la subjectivité évidente des facultés de sensation prouve déjà que le couple sujet-objet n’appartient pas au seul domaine de la psychologie. A plus forte raison, des notions…

  • Schuon: « sujet » et « objet »

    Pour ce qui est des catégories « sujet » et « objet », nous commencerons par prendre acte de l’évidence que l’objet est la réalité en soi, ou la réalité envisagée sous le rapport de sa perceptibilité, alors que le sujet est la conscience en soi, ou la conscience envisagée sous le rapport de sa…

  • Wei Wu Wei (TM:33) – ilusão de separação

    A ilusão de separação se deve à presença aparente de objetos cujo conhecedor é seu sujeito supositivo. A separação é, em si, a condição essencial da qual depende a noção de cativeiro, e sua dissolução leva à abolição da ideia de estar cativo. Mas o sujeito supositivo é, em si mesmo, um objeto, cujo cognoscente…

  • Wei Wu Wei (TM:32) – cativeiro

    Cativo é ser dependente, amarrado, limitado. De, para, por, o quê? Não é o apego a uma suposta “vontade”, que é o exercício da escolha pessoal e independente por aquela suposição com a qual o que eu sou é identificado e que é chamado de “eu”? Isso significa apenas que uso o pronome “eu” de…

  • Wei Wu Wei (TM:29) – nosso “cativeiro”

    Nossa infelicidade, nosso chamado “cativeiro”, todo o nosso sofrimento, nossa “queda” do paraíso na metáfora do Jardim do Éden, é apenas o efeito da identificação do que somos com o sujeito ou elemento cognoscente de nossa divisão em sujeito e objeto. A entificação desse sujeito faz com que seja concebido um indivíduo supostamente independente e…

  • Schuon (FSDH) – O prodígio “naturalmente sobrenatural” da subjetividade

    O prodígio “naturalmente sobrenatural” da subjetividade O que é comum ao animal e ao homem, é a princípio a inteligência sensorial e instintiva; são, em seguida, as faculdades sensíveis, e enfim os sentimentos elementares. Aquilo que é próprio ao homem apenas, é o Intelecto aberto sobre o Absoluto; é por aí mesmo também a razão, que…