Categoria: Islame

  • Hernández (HPMI) – criação permanente

    Excertos do Capítulo 39 — O Neoplatonismo místico de Ibn Arabi de Múrcia (1165-1240) A Unidade e Unicidade da essência divina, no entanto, quis se manifestar por um ato radicalmente livre — pois não havia necessidade de forçá-la, nem mesmo por simples excelência — de modo que, a partir de um Tesouro oculto, ela se…

  • Geber

    Finalmente Geber, que resume toda a ciência alquímica medieval na sua Summa, declara: ‘Não se pode expor esta arte por palavras obscuras apenas; por outro lado, não se pode explicá-la tão claramente que todos possam compreendê-la. Por isso eu a ensino de um modo que nada permanece escondido ao homem sábio, embora possa repercutir em…

  • Burckhardt (Alquimia) – Forma

    Titus Burckhardt — Alquimia O conteúdo qualitativo das coisas não é pertença da matéria, limita-se apenas a refletir-se nela, de tal modo que, muito embora seja possível entrevê-lo, é de facto impossível captá-la plenamente a este nível. Uma ciência que se fundamenta na análise quantitativa, que pensa em termos de atuação e atua em termos…

  • Burckhardt (JiliHU: 18-20) – Nomes e Qualidades

    Cada Qualidade divina tem um Nome (ism) correspondente. Ora, as Qualidades são inesgotavelmente variadas; é, portanto, por analogia com as Qualidades conhecidas e nomeadas no Alcorão que um Nome é simbolicamente atribuído a cada Qualidade, e que falamos dos “inumeráveis Nomes divinos”. Em princípio, os “Nomes” designam tantos “aspectos” permanentes da Essência, e é nesse…

  • Burckhardt (CMST) – psique e corpo

    El estado corporal y el estado psíquico pertenecen ambos a la existencia formal; en su extensión total, el estado sutil no es sino la existencia formal, pero se le llama «sutil» en tanto en cuanto se sustrae a las leyes de la corporeidad. Según un simbolismo de los más antiguos y de los más naturales,…

  • Burckhardt (JiliHU:27-29) – Cosmologia e Psicologia

    É do “Homem Universal” como a “síntese de todas as realidades essenciais (haqaiq) da existência” que Jîlî fala no capítulo que é praticamente o último do livro [Al-insan al-kamil], sendo o restante, em suma, apenas um acréscimo. Como o próprio autor afirma, esse capítulo é precisamente a síntese final de tudo o que ele descreveu…

  • Izutsu (ST:346-349) – Estágios do desenvolvimento espiritual

    O que mata a Vida não morre. O que traz à Vida tudo o que vive não vive. [Chuang-Tzu] Os estágios do desenvolvimento espiritual acima descrito de “assentar-se em olvido” são discutidos de várias maneiras por Chuang-tzu em vários lugares de seu livro. Às vezes ele faz um curso ascendente, e às vezes um curso…

  • Izutsu (ST:224-225) – Compreensibilidade do homem

    A “humanidade” (insaniyah) do homem no nível cósmico reside, como já vimos, em sua “abrangência” (jam’iyah). O homem, como microcosmo, contém em si todos os atributos encontrados no universo. O Absoluto, nesse sentido, manifesta-se no Homem da maneira mais perfeita. E o Homem é o Homem Perfeito porque ele é a mais perfeita auto-manifestação do…

  • Izutsu (UECP) – Ordem Intemporal

    Criação e ordem intemporal das coisas Trad. Antonio Carneiro O caráter mais marcante do esquema do pensamento de Hamadânî é que seu pensamento se estrutura em torno de dois níveis de conhecimento por vez. Isto é, que seu processo de pensamento filosófico está ligado à dois níveis de discursos diferentes: um se refere ao domínio…

  • haqq (Chittick)

    O princípio básico aqui é a noção de haqq, que é um substantivo e um adjetivo que significa verdade e verdadeiro, realidade e real, propriedade e apropriado, retidão e correto. Como um nome divino, al-haqq significa o Real, a Verdade, o Direito, e é tipicamente justaposto a khalq, a criação. Mas tudo tem um haqq…

  • Hallaj (DiwanLM) – Invocação do peregrino na entrada do território sagrado

    labbayka, labbayka!… ma’na’i (a invocação do peregrino na entrada do território sagrado) (1) Eis me aqui, eis me aqui, ó meu segredo e minha confiança! Eis me aqui, eis me aqui, ó meu objetivo e meu significado! (2) Chamo-te… não, és Tu que me chamas para Ti! Como poderia tê-lo invocado dizendo “és Tu” (Cor.…

  • Doutrina Iniciática da Peregrinação

    CHARLES-ANDRÉ GILIS — A DOUTRINA INICIÁTICA DA PEREGRINAÇÃO Prólogo Os ritos da peregrinação islâmica não foram objeto no Ocidente de qualquer interpretação de conjunto. Esta lacuna se explica facilmente. Embora devam, em princípio, serem realizados por todo muçulmano e que não tenham por eles mesmo qualquer caráter reservado, só se pode compreendê-los por referência às…

  • IBN KHALDOUN : Concernant les prophètes…

    Le Très-Haut a choisi, dans l’espèce humaine, certains individus auxquels il a concédé le privilège de converser directement avec lui. Les ayant créés pour le connaître, et les ayant placés comme intermédiaires entre lui et ses serviteurs, il les a chargés d’apprendre aux hommes leurs véritables intérêts, de les diriger avec zèle, de les préserver…

  • Rumi (Masnavi:II,3590-3602) – os místicos sabem

    3590. Embora isso pareça ser (mera) afirmação (de sua parte), ainda assim a alma do sonhador diz: “Sim, (é verdade)”. Portanto, como a Sabedoria é o camelo perdido do crente fiel, ele a conhece com certeza, de quem a ouviu; E quando ele se encontra absolutamente diante disso, como deve haver dúvida? Como ele deve…

  • maqam (Chodkiewicz)

    […] Mencionamos acima o significado geral da palavra maqâm. Algumas indicações adicionais são necessárias. Uma observação no comentário de Ibn Arabi sobre seu Tarjumân al-ashwâq (“O Intérprete dos Desejos”) é digna de nota com relação à realidade das “estações”: “As maqâmât”, ele escreve, “não têm existência exceto pela existência daquele que está sobre elas (al-muqîm)…

  • Corbin (PM) – Haydar Amoli Nomes Graça Rigor

    Haydar Amoli — Diagramas dos Nomes de Graça e dos Nomes de Rigor Henry Corbin Excertos de O PARADOXO DO MONOTEÍSMO Esta diferenciación entre los Nombres divinos es una dicotomía fundamental; se encuentra igualmente en las Sephirot de la Cábala judía. Degraciadamente, debemos ser muy breves en este punto. “Cuando el Agente absoluto quiere conferir…

  • Ibn Arabi (Futuhat) – paixão [shahwa]

    Há duas paixões. A primeira é acidental (‘aradi). É a paixão que não se deve seguir, pois é falsa. Embora possa ter seus benefícios em alguns dias, o possuidor da razão não deve segui-la. . . . A segunda paixão é inerente (dhati), e cabe segui-la. Pois nela reside o bem-estar (salah) de sua constituição…

  • Hirtenstein (SHCI) – Um e muitos

    Muito tem sido escrito sobre as supostas doutrinas de Ibn Arabi — com muita frequência é rotulado de panteísta, monista, até mesmo herético, por aqueles que tentam reduzir o ambíguo mistério da Unicidade a algo mais confortável. Considerar a Unicidade da forma que Ibn Arabi a apresenta não tem nada a ver com noções simplistas…

  • Ruzbehan Tratado do Espírito Santo

    RUZBEHAN — TRATADO DO ESPÍRITO SANTO Excertos do estudo e tradução de Stéphane Ruspoli Ruzbehan é um dos mais profundos mestres do sufismo iraniano, contemporâneo de Attar, precursor de Rumi e intérprete de Halajj, o célebre sufi mártir de Bagdá. Esta obra vibrante e inspirado que é seu Tratado do Espírito Santo se apresenta como…

  • Hossein Nasr Estados Espirituais

    Hossein Nasr — Estados Espirituais En todas las épocas una parte importante de tratados de sufismo ha versado sobre los estados espirituales que el adepto experimenta y atraviesa en su viaje por el camino (tarîqah) hacia Al-lâh. La insistencia de los maestros sufíes en este tema, ya sea en la forma de la enumeración de…