Deus é portanto o Espelho no qual tu te vês a ti-mesmo, como tu és Seu espelho no qual Ele contempla Seus Nomes [certas edições do texto adicionam: “e seus princípios”]. Ora, estes não são nada além de Ele-mesmo, de sorte que a realidade se inverte e se torna ambígua. Alguns de nós implicam em seu conhecimento (de Deus) a ignorância e citam a este respeito a palavra [do califa Abu Bakr]: “Apreender que se é impotente para conhecer o Conhecimento é um conhecimento.” Mas há entre nós alguém que conheça [verdadeiramente], e não pronuncie estas palavras; seu conhecimento não implica uma impotência para conhecer; implica o inexpressável; e é este último que realiza o conhecimento mais perfeito de Deus.
Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §9
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da transcendência no verbo de Noé §6
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da transcendência no verbo de Noé §7
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da transcendência no verbo de Noé §8
- Ibn Arabi (SP) – Da Sabedoria da Verdade no Verbo de Isaac
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §1
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §10
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §11
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §12
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §14
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §15