Preste João — BIBLIOGRAFIA
Contribuição Antonio Carneiro
*Português:
**1. Em Demanda do Preste João, Elaine Sanceau, 2. ed. com notas da autora, tradução do dr. José Francisco dos Santos. Livraria Civilização-Editora, Porto, 1939, 384 p., esta obra intitula-se no original: “ Portugal in quest of Prester John”.
**2. Verdadeira informação das terras do Preste João das Índias (A Aventura portuguesa), Pe. Francisco Álvares, Publicações Europa-América, 1989, ISBN-10: 9721028460.
**3. Do Preste João às ruínas de Babilônia: viajantes portugueses na rota das civilizações orientais (Coleção Estudos de Cultura Portuguesa), José Nunes Carreira, Ed. Comunicação, 1980, 219 p.
**4. Carta do Preste João das Índias, vários autores, Assírio & Alvim, Portugal, ISBN: 9789723704617
**5. Ensaios de Mitologia Cristã: O Preste João e a Reversibilidade Simbólica, Manuel João Ramos, Assírio & Alvim, Portugal, 1997, 400p., ISBN: 972-37-0417-X.
***Obscuro mito medieval, o do Preste João tão falado ao longo de séculos, provocando inúmeras iconografias, testemunhos e cartas que buscam reinventar o mundo…Se não existiu Preste João, como desencadeou uma literatura tão prolixa, incentivando um arquétipo mítico, ou melhor, um símbolo cristão tão poderoso no imaginário medieval?
**6. Ciclo do Preste João, Julio Graça, Ed. Livros Horizonte, coleção Encontro n° 3, 1985, 128 p.,
**7. O Destino Etíope do Preste João, Museu Nacional de Arte Antiga, 1999, 53 p., ISBN: 972-776- 030-9.
**8. The indigenous and the foreign in Christian Ethiopian art: on Portuguese-Ethiopian contacts in 16th-17th Centuries , Manuel João Ramos e Isabel Boavida, Fundação Calouste Gulbenkian, 2004, 181 p., ISBN 0-7546- 5037-5. [A .Historia da Etiopia a Alta ou Preste Joao’ do Padre Baltasar Teles (1660), Da Demada do Preste Joao a Missao Jesuita da Etiopia]
**9. Descobrimentos Portugueses Demanda Preste João, Antonio Candido Franco. Ed. Fundação Lusíada, coleção Lusíada Perspectivas nº 5, ISBN: 972-9450-31-5
*Espanhol
**1. El fantastico reino del Preste Juan, el secreto de las tres cartas; Pablo Villarubia Mauso, Ed. Aguilar, 2007, 456 p., ISBN: 9788403097636
{QUOTE()/}A partir do ano 1165 três importantes líderes do Ocidente recebem uma carta procedente de um reino longínquo firmadas por um tal Preste João das Índias. Manuel Comneno, imperador de Bizâncio; Federico I Barbavermelha, monarca do Sacro Império Germânico, e o papa Alejandro III são os receptadores desta carta que revela a existência de um soberano poderosíssimo que atuava sob as leis de Deus e de Jesus Cristo. Fazia-se chamar Preste João das Índias.
Quem era o misterioso rei cristão que governava grandes extensões de terra situadas em algum lugar do distante Oriente? Ali habitavam monstros, dragões, unicórnios e estranhos seres humanos. Além disso, este território estava surcado por rios repletos de pedras preciosas. No extraordinário castelo do soberano se erigia um gigantesco espelho mágico que «tudo via». Ali brotava a fonte da eterna juventude e as gemas eram capazes de modificar o temperamento dos humanos. Este livro nos conduzirá até os fabulosos domínios do Preste (“ Rex et Sacerdos”1 ou rei e sacerdote), onde o impossível era veraz.
Alguns creram ver no Preste João a um dos Reis Magos da Bíblia, a um poderoso monarca dos cristãos nestorianos da Ásia ou inclusive a um descendente de São João Batista. As lendas dizem que era dono do Santo Graal e que ainda estaria vivo em algum lugar perdido no coração da Ásia, quiçá no mesmo “ Shangrilá” ou no reino subterrâneo de Agartha, sob a forma de «Rei do Mundo» (v. REI DO MUNDO).
Pablo Villarrubia Mauso se submergiu na leitura das diversas versões da enigmática carta para descobrir uma série de elementos criptografados e conexões inauditas. Descifrando as chaves do texto, o autor busca quem ou quais poderiam ser os autores das misteriosas missivas. Eram os «homens perfeitos» ou cátaros? Os cavaleiros templários de Germania? Os monjes e bispos nestorianos? Ou talvez um poderoso alquimista?
Naquele século XII -quando as trevas arrojavam seu manto de espessa negrura sobre Europa — os alquimistas e os buscadores do conhecimento hermético tinham a missão de escrever um documento que modificasse o mundo. E conseguiram-no. Vários aventureiros e mercadores se lançaram em busca do reino do Preste João das Índias. Alguns jamais voltaram para contar o que haviam visto mais além de suas fronteiras natais. Esta história inspirou ao famoso escritor Umberto Eco (autor de El nombre de la rosa) para escrever sua novela Baudolino, cujo personagem principal buscou desesperadamente o reino do Preste João.
A carta do fantástico monarca revela a existência de outra religião: a dos outros cristãos, a dos homens seguidores da verdadeira palavra de Cristo mais além do Oriente Médio, nas estepes da Ásia Central, nas terras férteis e monzônicas dos rios Ganges e Indo.{QUOTE/}
**2. El Preste Juan (Europaische Hochschulschriften: Reihe 24: Ibero-Romanische Sprachen und Literaturen), del Ana Belén Chimeno del Campo, 2009, 128 p., ISBN-10: 3631589352, em espanhol.
**3. La Carta del Preste Juan, anónimo del siglo XII, Javier Martín Lalanda, (tr.), Javier Martín Lalanda, (ed. lit.), Ediciones Siruela, S.A., colección: biblioteca medieval n° 22, 2004, 176 p., ISBN: 847844825X , idioma de traducción: Francés.
{QUOTE()/}A carta do Preste João é um documento apócrifo — aparecido na segunda metade do século XII e supostamente escrito pelo rei fabuloso das Três Índias — que foi enviado ao Papa de Roma e aos imperadores de Bizâncio e do Sacro Império Romano. Suas diferentes versões em diversas línguas, que perduraram até o século XVI, coincidiram em fazer de Preste João não só um monarca de terras distantes que encerravam maravilhas sem fim de caráter natural, sobrenatural e maravilhoso, como também um sacerdote cristão que, por haver feito voto de reconquistar Jerusalém, parecia disposto a entabular relações com o Ocidente. A existência de Preste João se converterá em um mito ao longo da Idade Média, cuja literatura, não só de conteúdos ficcionais como também de viagens, recolheria os esforços dos europeus por encontrar, primeiro em Ásia e depois em África, seu fabuloso reino, de sorte que sua figura, sempre situada entre la incerta fronteira que separa realidade e lenda, chegaria a ser relacionada com a de Percival, dos Reis Magos do Oriente, Ogier o Dinamarquês, o Imperador de Etiópia e, inclusive, Alexandre Magno, sendo mencionada, entre muitos outros, por escritores tão díspares como Marco Polo, Jehan de Mandeville ou Ariosto. A presente edição recolhe, por primeira vez en espanhol, a tradução das três versões mais antigas da Carta (latina, anglo-normanda e antigo-francês).{QUOTE/}
Artigos na Internet:
*Português
**1. Ricardo da Costa, Por uma geografia mitológica: a lenda medieval do Preste João, sua permanência, transferência e morte. In: História 9. Revista do Departamento de História da UFES. Vitória: Ufes, Centro de Ciências Humanas e Naturais, EDUFES, 2001, pp. 53-64, ISSN 1517-2120 PRESTE JOÃO
**2. Preste João das Índias — Padre Francisco Álvares (possui 2 sites idênticos): VISITE e VISITE
**3. Preste João e do seu longínquo reino. O poder convocatório que se … memória histórica, da atribuição do título de “Preste João” ao soberano cristão etíope . IN: O Destino Etíope do Preste João: A Etiópia nas representações cosmográficas européias, Manuel João Ramos, In: Fernando Cristóvão (coord.): Condicionantes Culturais da Literatura de Viagens: Estudos e Bibliografias, Lisboa, Cosmos, Centro de Estudos de Literatura de Expressão Portuguesa da Universidade de Letras, 1998, pp.235-259. VISITE
**4. A Águia e a Serpente: O Reino do Preste João na Literatura europeia de viagens do Século XII ao Século XVII, Manuel João Ramos, In: José Carlos Gomes da Silva (coord.), Inversão Social e Assimetria, Lisboa, Instituto de Investigações e Pesquisas Tropicais, 1992, pp. 183-230. VISITE
**5. Ordem e Rito de Melkitsedek, Vitor Manuel Adrião, Sintra, 23.01.2010
***Melki-Tsedek e Preste João VISITE
**6. Preste João — Segundo mapas medievais, a região de O Reino de Preste João, ocupava o Turquestão, o Tibete e os Himalaias, incluindo-se nele o deserto de Gobi. VISITE
*Espanhol:
**El Preste Juan: Enrique el Navegante era gobernador de la Orden de Cristo, heredera de la en otros tiempos poderosa Orden del Temple. VISITE
Em latim no texto, alusão à Melquisedeque. ↩