ESTADOS — PRAJNA
CITAÇÕES SOBRE PRAJNA
Até onde sei, ninguém declarou por escrito o que estava implícito nos termos Prajna e Dhyana, usados pelos grandes Mestres da China — exceto o Dr. Suzuki. Uma vez que este significado essencial é completamente obscurecido pela representação escolástica usual, a definição na tentativa AQUI pode ser proposta.
Dhyana, é claro, implica o aspecto estático ou potencial do que somos, cujo aspecto dinâmico é Prajna, e Prajna pode ser descrito como a imanência de Dhyana que é nossa transcendência. WEI WU WEI
PERENIALISTAS
René Guénon: O ESTADO DE SONHO PROFUNDO
Este estado de indiferenciación, en el que todo el conocimiento, comprendido el de los demás estados, está centralizado sintéticamente en la unidad esencial y fundamental del ser, es el estado no manifestado o “no desarrollado” ( avyakta ), principio y causa ( kârana ) de toda la manifestación, y a partir del cual ésta se desarrolla en la multiplicidad de sus diversos estados, y más particularmente, en lo que concierne al ser humano, en sus estados sutil y grosero. Este estado no manifestado, concebido como raíz de lo manifestado ( vyakta ), que no es más que su efecto ( kârya ), se identifica bajo esta relación a Mûla-Prakriti, la “Naturaleza primordial”; pero, en realidad, es a la vez Purusha y Prakriti, puesto que contiene a ambos en su indiferenciación misma, ya que es causa en el sentido total de esta palabra, es decir, a la vez “causa eficiente” y “causa material”, para servirnos de la terminología ordinaria, a la que preferimos con mucho las expresiones de “causa esencial” y “causa substancial”, puesto que es en efecto a la “esencia” y a la “substancia”, definidas como lo hemos hecho precedentemente, a lo que se refieren respectivamente estos dos aspectos complementarios de la causalidad. Si atman, en este tercer estado, está así más allá de la distinción de Purusha y de Prakriti, o de los dos polos de la manifestación, es porque ya no está en la existencia condicionada, sino más bien en el grado del Ser puro; sin embargo, aquí debemos comprender además a Purusha y Prakriti, que son también no manifestados, e incluso, en un sentido, como lo veremos dentro de un momento, los estados de manifestación informales, que ya hemos debido vincular a lo Universal, puesto que son verdaderamente estados supraindividuales del ser; y por lo demás, recordémoslo aquí también, todos los estados manifestados están contenidos, en principio y sintéticamente, en el Ser no manifestado.
ÍNDIA
Heinrich Zimmer: FILOSOFIAS DA ÍNDIA
Daí “o Grande” (mahant) também ser conhecido como prajna, “sabedoria, discernimento”; dhi, “intuição, visualização, imaginação, fantasia”; khyati, “conhecimento, o poder de distinguir os objetos pelos seus nomes apropriados”; smrti, “recordação, memória”; e prajnana-santati, “a continuidade do saber”.
“A mente governada pelo fluxo e refluxo dos sentidos em busca de seus objetos priva ao homem da consciência ou intuição (prajna) discriminativas, assim como o barco à deriva segue ao sabor dos ventos” (Bhagavad Gita 2. 67).
“Quando, como a tartaruga que recolhe seus membros, os sentidos puderem ser completamente retirados dos seus objetos, então o conhecimento (prajna) adquire firmeza” (Bhagavad Gita 2. 58).
Tais textos são chamados Prajna-paramita: “A Consumação da Sabedoria Transcendental” ou “A Sabedoria (prajna) que passou à outra margem (paramita)”. Constituem os mais curiosos diálogos, conduzidos em uma espécie de ciclos de conversas entre os Buda e os Bodhisattva, em sua maioria seres lendários, salvadores sobre-humanos, onde não figura sequer um aspirante à iluminação ainda desorientado.
O Yogacara conserva um ponto de apoio para o pensamento — um último apoio, mas um apoio firme — pois o vazio (sunyata) é aqui identificado com a consciência pura, o pensamento puro, a verdadeira sabedoria (prajna), como no Vedanta, e a partir deste posicionamento se desenvolve um sistema de raciocínio.
Prajna, a “sabedoria”, dissolve o véu que carrega as imagens ilusórias, dissipa o desenrolar incessante de formas e, assim, conduz à “potencial consciência universal em repouso, que a tudo contém e nada manifesta” (alaya-vijnana), que é inefável. O yoga atinge este fim por um processo gradual, passo a passo.
Assim, a compaixão do Bodhisattva vem acompanhada de uma qualidade de “grande júbilo” (maha-sukha), pois onde outros veem dor, desastre, mudança, pobreza, vício ou, por outro lado, honra, prazer, vitória, luxo ou virtude, o “conhecimento supremo” (prajna) revela o vazio: inominável, absoluto, imutável, imaculado, sem princípio nem fim, como o céu.