RUZBEHAN — TRATADO DO ESPÍRITO SANTO
Excertos do estudo e tradução de Stéphane Ruspoli
Ruzbehan é um dos mais profundos mestres do sufismo iraniano, contemporâneo de Attar, precursor de Rumi e intérprete de Halajj, o célebre sufi mártir de Bagdá. Esta obra vibrante e inspirado que é seu Tratado do Espírito Santo se apresenta como uma rapsódia mística. Em doze variações temática Ruzbehan recapitula em seu estilo inimitável o excursus das almas que se lançam na demanda do Bem-Amado, em se pondo sob a governança do Espírito Santo, concebido como o Guia interior, que só pode os reconduzir à fonte eterna. “Deus é Belo, Ele ama a Beleza”, diz uma tradição profética (hadith). Esta Beleza é a teofania essencial que Ruzbehan compara a aparição de uma rosa mística no “jardim do coração”. Aí reside o segredo da contemplação bem-aventurada. Henry Corbin, tradutor do «Le jasmin des fidèles d’amour», foi o primeiro a revelar a importância de Ruzbehan entre os grandes testemunhos do sufismo iraniano na época clássica.
Índice
*Estudo preliminar
**A vida de Ruzbehan
**Os escritos de Ruzbehan
**Introdução ao “Tratado do Espírito Santo”
*O ESPÍRITO SANTO NO SUFISMO DE RUZBEHAN
**O músico da alma e seu “sama”
**A linguagem dos pássaros
**O simbolismo das flores e a Rosa adâmica
**O modelo de Hallaj da experiência mística segundo Ruzbehan
*Tratado do Espírito Santo (tradução do persa)
**Prólogo
**Exórdio
**Das realidades da união (Tawhid)
**Do conhecimento divino (marifa)
**Dos estados místicos (ahwal)
**Das obras espirituais (moamalat)
**Do desvelamento e da contemplação (mokashafat wa moshahadat)
**Da prática divina (khitab)
**Da audição espiritual (sama)
**Do êxtase (wajd)
**Do conhecimento dos espíritos (arwah)
**Do conhecimento do coração (qalb)
**Do conhecimento do intelecto (aql)
**Do conhecimento da alma (nafs)
*Comentário do “Léxico do sufismo”