Schuon (FSAV) – Ter um Centro

Resumo por tópicos traduzido daquele oferecido no site francês de Schuon (Avoir un centre), sobre o qual estaremos traduzindo excertos de obra

Ter um Centro

Nota liminar

  • “Um livro que contem aquilo que contem”…
  • Assuntos muito desiguais neste livro, mas tudo se atém à espiritualidade
  • A sophia perennis é um humanismo ? Sim e não

Antropologia integral

  • Ter um centro
    • Que é ser normal ?
    • Da antropologia espiritual e social da Índia
    • Dos três tipos superiores de homem
    • Daqueles que tem muitos centros
    • Predominância psicológica
    • Há esperança para o homem sem centro
    • Da mulher que busca seu centro no homem, a não confundir com os tipos sem centro
    • Da mistura entre duas raças muito diferentes
    • Vivemos em um mundo que tende a retirar dos homens seu centro
    • Do culto do gênio
    • Exemplo do homem tendo duas heranças
    • O homem genial e sem centro é frequentemente psicopata
    • Do gênio profano como médium de um arquétipo
    • O que é condenável no gênio exteriorizado e mundano?
    • Do narcisismo humanista e de sua mania de produção individualista e ilimitada
    • Da contradição inicial do humanismo
    • Voltaire e o “bravo homem”
    • Alguns exemplos concretos sobre a questão do gênio
    • Beethoven
    • Wagner
    • Rodin
    • Uma das causas determinante da eclosão do gênio: o emprobrecimento da ambiência
    • Nietzsche
    • Goethe
    • O romancista, Balzac, Dickens, Tolstoi, Dostoievsky
    • Wilde
    • Lenau
    • Van Gogh e Gauguin
    • Bizet
    • Ibsen e Strinberg
    • Victor Hugo
    • Um setor problemático da cultura humanista: a produção filosófica
    • Circunstâncias atenuantes da filosofia profana ao nível das doutrinas
    • A maior recriminação que se pode fazer aos filósofos: a falta de intuição do real e do sentido das proporções
    • Pequenez de um lado da cultura burguesa
    • Do “giro” cultural
    • A mania constante de mudança
    • Manifestação sucessiva, no Ocidente, de seus modo culturais
    • De uma certa feminização da cultura ocidental desde a Idade Média
    • Contra o preconceito que todo homem de gênio é necessariamente inteligente, Einstein
    • De uma inteligência “brilhante” mas horizontal, sem relação com a verdade metafísica
    • Montherlant
    • Da representação do corpo humano nos Gregos e nos Hindus e Budistas
    • Da mania de ver gênio onde não há
    • Da grande facilidade de ser original por meio de um falso absoluto
    • Aspecto subversivo do “realismo” literário
    • Definição da verdadeira originalidade
    • Do verdadeiro gênio que se ignora: Lincoln, Gandhi
    • Do argumento racista que os brancos tem mais gênio que as outras espécies
    • Das etnias sem escrita: gênio guerreiro e real, gênio oratório e épico, e gênio contemplativo
    • Da falta de cultura nos povos sem escrita ?
    • Todas as maravilhas artísticas do Ocidente não existiam no início do Cristianismo, elas são como um canto de cisne das mensagens celestes
    • Humanismo = individualismo = narcisismo
    • Das três coisas que a cultura humanista esquece: o que é Deus, o que é o homem e qual é o sentido da vida
    • Da melhor maneira de ter genialidade: pela sabedoria, a virtude e a santidade
  • Panorâmica da antropologia
    • Do homem enquanto se distingue do animal
    • Dos três aspectos do valor individual do homem: físico, psíquico, intelectual ou os três ao mesmo tempo
    • A inteligência não tem valor efetivo sem a existência de um caráter vistuoso
    • Dos diversos aspectos do homem além da distinção corpo, alma, espírito
    • O sexo e a idade
    • A “casta” (a cor)
    • Dos ideais humanos: o sábio, o santo, o heróis, o homem honesto, e o homem que só busca prazeres
    • Gênio, talento e karma
    • Os tipos humanos, raciais, sub-raciais e astrológicos
    • As determinações astrais não são tudo
    • Da fisiognomonia
    • São as circunstâncias maiores que criam o indivíduo ou bem é a possibilidade individual que determina as circunstâncias ?
    • Os tipos “escatológicos”: pneumático, hílico ou somático, psíquico
    • Porque não oferecemos nenhuma informação sobre a “História natural” do homem ?
    • Da teoria “tampa-buraco” do evolucionismo
    • É homem aquele que “sabe pensar”
    • Virtudes naturais e virtudes sobrenaturais
    • Da deiformidade como definição do homo sapiens
  • Inteligência e caráter
    • Em espiritualidade, o caráter de uma pessoa faz parte de sua inteligência
    • É preciso conhecer a si mesmo, seu próprio ego
    • Necessidade da nobreza de caráter
    • Saber distinguir o essencial do acessório, pressentir os arquétipos nos fenômenos
    • O fundamento do darshan hindu: pressentir as essências nas coisas
    • Moralidade e inteligência
    • O ideal do homo sapiens: uma perfeita inteligência com um perfeito caráter
    • O esoterismo quintessencial, é a religião da inteligência
    • A sophia perennis pode ser considerada como um bem total em relação aos exoterismos
    • Corruptio optimi pessima ou da inteligência ímpia
  • Primazia da intelecção
    • A prova de uma afirmação cabe àquele que enuncia a tese ?
    • Da má interpretação da prova ontológica de Santo Anselmo
    • De um argumento falacioso
    • Ponto de partida em definitivo contra natureza da prova do puro lógico
    • Do argumento de Ramanuja contra a doutrina shankariana de Brahma et Maya
    • Demandar a prova da intelecção, é provar que aí não se tem acesso
    • Que se passa quando se retira Deus do universo?
    • Argumentos pseudo-místicos do racionalismo puro (Kant)
    • E no entanto é bem possível determinar os limites da razão, mas somente a partir do puro Intelecto
    • Não desdenhar o desafio de Pascal
  • A gnose não é não importa o que
    • Diferença entra a verdadeira gnose e suas falsificações
    • A gnose é essencialmente a via do intelecto
    • O gnosticismo, em clima cristão ou outro, é um tecido de especulações mais ou menos delirantes
    • Papel da iluminação na gnose?
    • De uma significação superior da palavra “iluminação”
    • Presença da inteligência em cada uma das faculdades mentais como o éter em cada um dos elementos
    • Um certo realismo da moral sentimental e humilitarista
    • A gnose não é um luxo
    • Mental falho que registra e elabora e coraçãointelecto que percebe e projeta sua visão infalível no pensamento

Ontologia e cosmologia

  • Categorias universais
    • Das categorias segundo Aristóteles
    • Há quantas categorias?
    • Do problema crucial do mal
    • O mal tem também tendência a se comunicar: porque?
    • Das categorias “sujeito” e “objeto”
    • Que é a complementaridade “objeto-sujeito” sobre o plano do conhecimento?
    • Objeto físico e Objeto meta-físico
    • O absolutamente outro e o absolutamente Si mesmo
    • O objeto-cósmico, entre a transcendência e a imanência
    • Teosofia positiva e teosofia negativa
    • O espaço e o tempo
    • Do ponto e do círculo
    • Relação entre a matéria, a energia, a forma, o número e o espaço e o tempo
    • Dos números pares e dos números ímpares
    • Natureza quase divina dos quatro primeiros números
    • Do simbolismo da cruz
    • Qualidade, quantidade, simplicidade, complexidade
    • Da noção de “grandeza”
    • Do infinitamente grande e do infinitamente pequeno
    • Nada é pequeno ou grande em si
    • Formas perfeitas e formas imperfeitas
    • Do ser e do nada
    • Da noção do “nada”
    • Nos fenômenos, é a intenção divina que prima e não o mecanismo da manifestação
    • De uma realidade de fato e de uma realidade de aparência
    • Cada categoria é uma imagem de Deus
    • Prefiguração do par “matéria-energia” in divinis
    • Do espaço-tempo ao nível ontológico
    • Do sol como imagem do Ser-divino
    • Da “quantidade” e da ilimitação das qualidades divinas
    • Das categorias como hipóstases ou projeção “arcangélicas”
  • A respeito de uma ambiguidade conto-cosmológica
    • Quando o intelecto vê a Realidade a partir do absoluto ou a partir da relatividade
    • Do problema da causalidade divina
    • Princípio-Essência, Princípio-Pessoa, Princípio-Demiurgo
    • Satã, no monoteísmo semita
    • Para os xamanismos não há diabo, porque?
    • Interpretação do mito da queda de Lúcifer
    • Do simbolismo do selo de Salomão
    • Do sentido profundo do dualismo zoroastriano

Perspectivas espirituais

  • Graus e dimensões do teísmo
    • A respeito das palavras associadas com o termo “teísmo”
    • Meta-teísmo do Vedanta ou do Taoismo
    • Do panteísmo
    • Teísmos e latrias
    • A respeito do culto dos animais
    • Diversas formas de latria no sei mesmo do teísmo, exemplo do Islã
    • Da ginecolatria no Hinduísmo
    • Fundamento de todo ginecoteísmo
    • O androteísmo e o shaktismo
  • Pai Nosso que estais nos céus
    • Só o Cristo nomeou Deus “meu Pai
    • Que se deve entender por aí?
    • É preciso se distinguir entre “nosso Pai” e “meu Pai” na boca do Cristo
    • Parêntese sobre aquilo que o Evangelho diz da Santa Virgem
    • Da noção cristã de filho de Deus
    • A respeito das prescrições alimentares e das interdições concernindo o Sabá judeu e cristão
    • Análise explicativa do “Pai Nosso” cristão
    • Transcendência e Imanência, e inter-relações
    • Da ideia de Pai concebida “horizontalmente” ou “verticalmente”
    • A religião deve incluir a noção de “Supra-Ser”?
  • Davi, Shankara, Honen
    • Davi, a grande personificação da oração
    • Davi e Salomão, dois polos inseparáveis
    • Shankara, um profeta mas não um fundador de religião, a grande personificação do discernimento metafísico
    • Do “milagre shankariano”
    • A avaitismo provém do budismo mahayanico?
    • Shankara e Buda
    • Sobre o plano da metafísica pura, shankara foi uma das autoridades mas eminentes que jamais existiu sobre a terra
    • Hônen Shônin é como a encarnação da e da Invocação
    • A ideia fundamental da via de Amitâbha
    • Alternativa entre a “via do mérito” e a “via da graça
    • Combinação possível das três vias: via de oração (Davi), via de Discernimento metafísico (Shankara) e via de Confiança salvadora (Hônen)
  • Chaves fundamentais
    • Meditação, concentração, oração
    • Lembrança do que é o puro Absoluto
    • Dos quatro graus do Universo total: Supra-Ser, SerDeus, Céu, Terra
    • Dos modos do Universo total: dualidade, trindade, quaternidade
    • Da concentração em si
    • Da consciência corporal
    • Da consciência do eu
    • Dos conteúdos-símbolos da atividade mental, imaginação, símbolos sonoros, visuais, etc.
    • O homem possui uma alma ou ter uma alma é orar
    • Resignação à Vontade de Deus
    • Demanda de socorro
    • Gratidão
    • Generosidade e confiança em Deus

Assuntos diversos

  • A respeito da arte de traduzir
    • Da arte de falar, de escrever ou de traduzir
    • Dos sentidos diferentes da noção de tradução
    • Uma tradução deve sempre restituir o pensamento do autor
    • De alguns problemas da tradução
    • Exemplos
    • Palavras nobremente populares e palavras vulgares e plebeias
    • Da questão do “purismo”
    • Não traduzir livremente, não comentar, não parafrasear
    • Das construções em francês e em inglês
    • Uma tradução deve ser literal na medida do possível
    • Frase longa e frase breve
    • Cada língua é uma alma (Aristóteles)
    • Línguas paralelas: o francês e o italiano
    • Línguas complementares: o francês e o alemão (exemplo de Mestre Eckhart)
    • Das diferenças qualitativas das línguas
    • Das línguas europeias
    • A linguagem humana me si é coisa sagrada
    • Bem distinguir entre evolução e degenerescência
  • A mensagem de uma arte da vestimenta
    • A vestimenta é uma das prerrogativas do homem
    • As vestimentas principescas e o que provam
    • Da Virgem celeste que aportou o Calumet ao Índios
    • Do estilo da vestimenta dos Índios da Planície da América do Norte
    • Do sol de plumas de águia
    • Do penteado do chefe e de sua significação
    • Das franjas da vestimenta dos índios
    • Das duas dimensões da arte pictural: o figurativo e o decorativo
    • A arte em geral é ao mesmo tempo um meio de expressão e um meio de assimilação
    • Vestimenta índia e Natureza virgem
    • Muitas pessoas amam os índios mas não ousam admitir
    • Como se explica o prestígio do qual gozam os índios nos meios e nos países mais diversos?
    • Do rito do Calumet e da Dança do Sol
    • Algumas reflexões sobre o destino trágico do Índios da América do Norte
    • Civilizado/selvagem; citadino/nômade
    • O homem vermelho vítima do sistema democrático e de seu mecanismo cego
    • Um genocídio não é uma “fatalidade da história”
  • A respeito de uma questão de astronomia
    • De que é preciso se dar conta quando se confronta a astronomia de Ptolomeu e a de Copérnico?
    • Do sistema geocêntrico
    • Ser solidário do geocentrismo, é se opor aos fatos descobertos pela ciência profana?
    • Da curiosidade científica
    • Um argumento em favor do geocentrismo
    • É aberrante querer fazer do sistema ptolomaico uma astronomia no sentido da ciência física dita exata
    • Dos direitos da ciência “exata” (diferente do cientismo filosófico e ostentatório)
    • Conclusão: há essencialmente dois gêneros de aparências a saber, a aparência que corresponde a uma substância e que faz função de símbolo e aquela que corresponde a um acidente que nada mais é que uma ilusão sem efeito.

Frithjof Schuon